Armando Guebuza detido esta manhã pelos EUA


Ex-Presidente Armando Guebuza falou pela primeira vez sobre a investigação norte-americana às dívidas ocultas de Moçambique. E disse que a "grandeza da nação" não será posta em causa. Guebuza evitou falar do caso Chang.


À margem das comemorações do Dia dos Heróis, neste domingo (03.02), em Maputo, o ex-Presidente moçambicano, Armando Guebuza, disse que o país atravessa problemas, mas que não está em causa a "grandeza da nação", no primeiro comentário à investigação norte-americana às dívidas ocultas do país.
"Há problemas, mas isso não põe de forma nenhuma em causa a grandeza deste nosso Moçambique", declarou o antigo chefe de Estado moçambicano, comentando a investigação da Justiça dos Estados Unidos, revelada no final de dezembro, às dívidas contraídas entre 2013 e 2014, a favor das empresas públicas EMATUM, MAM e ProIndicus, durante o seu último mandato presidencial (2010-15).
O ex-Presidente acrescentou que é necessário exaltar a pátria, considerando fundamental que a autoestima permaneça. "Eu luto pela minha pátria", referiu Armando Guebuza, escusando-se a comentar a detenção, na África do Sul, do deputado e antigo ministro das Finanças no seu Governo, Manuel Chang. "É o tribunal que trata disso", limitou-se a dizer.
Para Guebuza, os problemas são parte do processo de desenvolvimento de Moçambique. "O país é um processo. Não há nenhuma sociedade perfeita, não pode haver", referiu o antigo chefe de Estado, observando que o país é unido e assim deve permanecer.
"A autoestima deve permanecer para vencermos todas estas dificuldades que estamos a enfrentar hoje", concluiu Armando Guebuza.

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